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Clonagem – Da ovelha Dolly às células-tronco

Encarte pedagógico

Esse livro trata de um assunto instigante, fascinante, e que estará cada vez mais presente no nosso cotidiano. De forma acessível, procura explicar o que é a clonagem, como é feita e com que objetivos nas diferentes espécies animais. Além disso, levanta uma série de questões científicas e éticas sobre as novas tecnologias, diferenciando a clonagem reprodutiva da clonagem terapêutica, a clonagem perigosa da clonagem construtiva.

88 páginas
ISBN: 85-16-04589-7

 

Lygia da Veiga Pereira

Bacharel em Física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Mestre em Biofísica pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ. Ph.D em Genética Molecular pelo Mount Sinai Medical Center, Nova York. Professora livre-docente do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências, USP.

 

Sugestão de atividade

O livro é uma boa oportunidade para desmitificar o tema da clonagem. Nas páginas 43 a 45 há alguns usos bizarros da clonagem que ainda habitam o imaginário popular mas que já não fazem parte do mainstream científico.

Você pode propor uma atividade relacionada à competência de elaborar argumentos (um dos eixos cognitivos do Enem), centrada na pergunta “Clonar ou não clonar seres humanos?”. Uma boa hora para fazer isso seria durante os estudos de embriologia e reprodução ou mesmo em um momento curricular próprio, destinado à biotecnologia.

Proponha, por exemplo, um trabalho em grupo em sala de aula para que você possa ir acompanhando e estimulando as discussões. Antes disso, como preparação, é importante dar algumas aulas iniciais relacionadas à parte 2 (a parte 1 já deveria ter sido trabalhada durante reprodução e embriologia). Em seguida, dê duas semanas para os alunos lerem o restante do livro para então começar o trabalho coletivo. A ideia seria que o grupo discutisse, e registrasse, argumentos contra e a favor da clonagem para ao final darem uma resposta afirmativa ou negativa à questão central. Os argumentos podem ser teóricos e lógicos, ou mais práticos e empíricos.