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O desafio amazônico

Encarte pedagógico

A ilusão de que a riqueza natural da Amazônia é inesgotável, aliada à mentalidade exploratória herdada dos tempos da colonização e agora embutida numa falsa ideia de desenvolvimento são fatores de risco para o equilíbrio ecológico dessa região. Nesse livro, o autor revela como cientistas nacionais e estrangeiros têm advertido inutilmente os governos e empresários sobre o contraste entre a exuberância da floresta amazônica e o solo extremamente pobre, o que exige critérios técnicos para a intervenção nesse ecossistema. Ao contrário dos nativos indígenas, capazes de conviver em harmonia com a natureza, o homem branco tem provocado a devastação de extensas áreas, pelo desmatamento, exploração de minérios, pastagens e extrativismo mal orientado, com prejuízo para a flora, a fauna e o clima.

128 páginas
ISBN: 85-16-03950-1

 

Samuel Murgel Branco

Nasceu em São Paulo. Formou-se na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, no curso de História Natural, especializando-se em ciências biológicas. Foi professor na Faculdade de Saúde Pública da USP, criando e desenvolvendo as disciplinas de hidrobiologia e de saúde ambiental. Foi Consultor Internacional de diversos órgãos da ONU, ministrando cursos especializados em países da América Latina, no Quênia, na Nova Zelândia, na Europa e em todo o Brasil. Faleceu em 2003.

 

Sugestão de atividade

Objetivando consolidar nos alunos significados em relação à complexa realidade da Amazônia, a troca de correspondência entre os alunos do ensino médio e representantes dos vários grupos sociais que convivem com o desafio amazônico pode ser extremamente frutífera. O professor precisará estabelecer um primeiro contato com professores, já formados ou ainda em formação, atuantes no ensino médio nos estados do Amazonas, Amapá, Rondônia, Acre, Pará ou Roraima, seja em ambiente urbano ou rural. Em um segundo momento, os alunos elaboram cartas ou e-mails para serem trocados com os alunos de ensino médio dessas escolas.

É preciso trabalhar com os alunos a ideia de que existem grandes centros urbanos nos estados amazônicos e que o adolescente de lá apresenta características em comum com os adolescentes das diversas regiões do Brasil.

O professor deverá conduzir a elaboração das correspondências de modo que se problematize os significados da floresta para os dois grupos de adolescentes. Perguntas tais como o que cada um deles conhece efetivamente da floresta amazônica, como ela interfere no seu dia a dia e como todos contribuem para minimizar os impactos ambientais nesta região devem nortear a atividade.

Sugestão de site: http://www.museu-goeldi.br/ (Museu Goeldi).