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Plástico - Bem supérfluo ou mal necessário?

Encarte pedagógico

Já nos acostumamos com o uso cotidiano de objetos de plástico que facilitam nossa vida por serem duráveis e versáteis. Sua aplicação se estende aos mais diversos setores, do ambiente doméstico à medicina e à astronáutica. Nesse livro o autor relata o histórico do advento dos plásticos, distingue os materiais, os tipos de indústria e as inúmeras formas possíveis pelas quais são produzidos. Podemos acompanhar as descobertas das fibras naturais modificadas e das sintéticas que revolucionaram a indústria têxtil, as tintas e as espumas e borrachas artificiais. No entanto, se, por um lado, os plásticos substituem cada vez mais os produtos naturais que já se achavam em extinção, por outro provocam distúrbios ecológicos cujas consequências tendem a se agravar com o tempo.

96 páginas
ISBN: 85-16-04042-9

 

Eduardo Leite do Canto

Doutor em Físico-Química Orgânica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Química, possui trabalhos apresentados em congressos e publicados em revistas científicas internacionais.

 

Sugestão de atividade

O livro trata não apenas do plástico em si, mas também de questões relacionadas à produção de outros materiais sintéticos e ao impacto ambiental relacionado a eles. Ainda traz um importante capítulo com informações acerca da controversa prática da reciclagem.

Debates e elaboração de um projeto de reeducação ambiental da comunidade escolar em relação aos resíduos plásticos produzidos na escola são apenas algumas das possibilidades de trabalho com o livro.

A realização de um debate no qual se discuta o conteúdo do livro é de suma importância, pois ao longo do desenvolvimento das atividades os alunos devem perceber a efetividade da informação como elemento de transformação do seu meio. Durante o debate é interessante também que o professor encaminhe o conceito dos “três Rs”: redução da produção de resíduos, reutilização (que pode ser entendido como a opção por bens mais duráveis) e por último a reciclagem.

Os projetos devem priorizar os “três Rs” e ações coletivas (ou seja, devem englobar desde o aluno até a direção, passando por todos os demais profissionais da escola). Esta é uma oportunidade de trabalhar no aluno a ideia de que o impacto ambiental tem consequências coletivas, e que a solução tem que ser alcançada também de modo coletivo.

Não há necessidade de que os projetos sejam colocados em prática, porém uma discussão sobre a viabilidade de cada um deles será extremamente construtiva.

Visitas monitoradas a cooperativas de reciclagem e a aterros sanitários serviriam como atividades de sensibilização.

Sugestão de site: http://www.poli.usp.br/recicla/ (USP Recicla).